quinta-feira, 19 de março de 2009

Atitude.

do Fr. attitude < It. attitudine
s. f.,
posição, jeito do corpo; propósito; significação de um propósito; forma de procedimento.

A falta de ou a elevação da própria é algo que pode surpreender muitos.
Um dia desses -- aliás, igual dos de sempre -- estava no arpoador olhando para o "nada" quando reparo um garotinho por volta de seus 12 anos; 1,40cms... franzino... moreninho de etnia e bronzeado de praia... dia para uma garota:
"Como é seu nome? Te achei interessante...você namoraria comigo? Pow... mas fala alguma coisa..."
e ele ia atrás da menina e ela toda envergonhada mas com certeza, cheia de vontade de dizer um sim.
É claro que ele perseguiu a garotinha por alguns minutos mas acabou por desistir daquela "frágil" portanto tímida garotinha.
Olhei para o cara do meu lado e tive que fazer um comentário: Se eu fosse essa garotinha... casava com esse garoto agora. Atitude como essas, de um galanteador... cheio de expressões no corpo pra dizer o que sente, todo um propósito na atitude... ta cada vez mais raro."
Já quando se vê as atitudes de pessoas uma pouco mais "adultas"... acho que terei que deixar meu lado antropólogo de lado e pensar mesmo como um ser-humano: "A falta de tais atos... tais atitudes... e o 'exagero' em outras, é tenebroso!
( é uma pena que não consegui colocar aqui a foto registrado do momento do galanteador nato)

Você é um desempregado!!!!

Quando ser desempregado vira um "problema"

Um dia desses fui ao centro verificar se havia de fato classificado para a contratação do programa federal, que capacita jovens para terminarem o ensino fundamental e assim, os jogar no mercado de trabalho. Estava concorrendo entre os 5200 candidatos, ao cargo de professor em sociologia.
Fui classificado através da prova de títulos, em 11° lugar. Porém, como havia somente 2 vagas e 1 para cadastro reserva, tive que receber a notícia muito dada cautelosamente pela Senhorita da Secretaria de Trabalho e Renda que, mesmo o meu nome estando no Diário Oficial, deveria aguardar a chamada para assinar a contratação e assim mudar-me para a cidade Quissamã...uma belíssima e pacata currutela no norte do litoral fluminense.
Fiz planos e tudo... pensei numa casa com um grande espaço a ser ajardinado e para o Pera correr à vontade. Enfim... terei que adiar um pouco.
Bom, peguei um bus e voltei pra casa. Quando fui descer, um Senhor dentro de uma super máquina, buzinava ensurdecendentemente, pois havia se formado uma fila atrás do busão. Quem estava descendo 1° do busão, era uma senhora com dificuldade de andar.
Olhei para trás e levantei as mãos como se estivesse reclamando do buzinaço, e continue a andar. Quando fui atravessar a rua, àquele senhor dentro da sua potente máquina -- que às vezes esses acham que as máquinas são como suas rolas -- parou o carro e disse que:
" estava buzinando para o caminhão que estava descarregando comida no supermercado e não para o ônibus".
Retruquei e disse mesmo assim que:
" o problema não é para quem você buzina e sim a falta de respeito de meter a mão na buzina e não tirar nunca mais. É um barulho horrível pra quem está fora do carro. Você costuma andar sem carro? Acho que não! "
Pois ele me disse:
"Eu tenho pressa"
Retruquei no ato.
"Tá com pressa? Saia 5 minutos mais cedo do lugar de origem que você chegará no destino um pouco adiantado.
E o abusado ainda me disse:
"Não...eu prefiro comprar um outro carro "
Eu não entendi o porque ele me disse que compraria outro carro, mas eu avisei pra ele que seria por tal motivo -- pela sua demostrativa de egoísmo no trânsito e sobretudo na sociedade -- que a sociedade está como está.
Pasmem fiquei ao escutar:
"Eu estou trabalhando... e você seu DESEMPREGADO, VAGABUNDO..."

Tá!