quarta-feira, 29 de outubro de 2008

a importância do verde para o ser vivo.


A importância de ter um jardim

Quem não adora um jardim? Pequenos ou grandes, todo verde ou de mil cores, jardins relaxam, aquietam o espírito, dão energia e embelezam o ambiente. Sem contar na função depuradora de uma planta.

O meio ambiente tem um fator decisivo no estabelecimento do micro clima local, diminuindo a reverberação do sol, cuja intensidade luminosa se tornaria molesta e cujo reflexo calórico em qualquer país tropical, é sumamente desagradável. Prova disto é que, em ruas sem arborização e, em dias de sol muito forte, o lado batido pelo sol é quase deserto, e o lado sombreado recebe os pedestres. Se houvesse uma política de arborização planejada nas cidades, o verde, que tem uma ação equilibradora do clima, absorvendo a luz e o calor, as vias públicas seriam mais agradáveis. Além de atenuar os extremos da temperatura e reduzir a reverberação da luminosidade, o verde ainda age poderosamente no equilíbrio da umidade atmosférica. Somando a área de cada colmo e cada folha, obtêm-se uma diminuta fração no ar atmosférico, que dentro da planta é aproveitado no processo da fotossíntese, onde se produz a matéria orgânica, transformando-as em substâncias necessárias. Neste processo surge como resíduo outro gás, o oxigênio que se desprende das plantas, agindo como depurador do ar e fornecendo à atmosfera a substância mais importante para a vida do ser humano e dos animais – oxigênio-. Ao mesmo tempo, desprende-se da planta um vapor d’água: quanto mais quente for o ambiente, maior a quantidade de água fornecida pelas folhas que, sob certas condições chegam a murcharem com a desmedida perda d’água. Este vapor condensa-se no ar quando em contato com o gás carbônico, com micróbios, fumaça e outras impurezas, formando uma gotícula de orvalho, que pela sucessiva condensação de mais vapor d’água, se torna maior e mais pesada, acabando por cair no solo. Daí a função depuradora e o valor higiênico das plantas. Ela filtra o ar atmosférico.

Faça a sua parte, aproveite os meses de novembro e dezembro - primavera nos trópicos - e se prepare para os dias quentes de verão.Justificar completamente

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ciclovia para quem?


Rio de Janeiro, 03 de novembro de 2007

Ciclovia para quem?

Sou paulistano e mudei para o rio há cinco anos. Encantei-me! Fiquei fascinado! Extasiado! Com a possibilidade de ir para a faculdade pedalando. Acordo amarradão. Tomo um bom café forte e vou pedalando pela ciclovia na orla da zona sul. Às vezes, fico em dúvida se vou pela orla, ou se vou pela lagoa... De qualquer forma, sempre é um prazer inenarrável andar de bicicleta por aí. Sempre faço isso. Às vezes, pego meu namorado e saiu à baila... Como fiz ontem durante o dia. Aproveitei o feriado e fomos dar umas pedaladas pelo aterro do Flamengo. Mas estava tão difícil chegar lá. Durante o percurso nos deparamos com uns oito buracos enormes sem contar com uma caminhonete e uma caçamba de entulho (vide fotos anexas) obstruindo o que é nosso de direito – se eu pedalar na rua, juntamente com os carros, inúmeros deles me coagirão a cair fora daquele espaço o mais rápido possível – logo, portanto, regras existem para serem ‘regradas’.

Um dia desses li num desses jornais cariocas que existe um proposta de se fazer estacionamentos em estações de trens, metrôs, rodoviárias e até aumentar a extensão das ciclovias pela cidade do Rio de Janeiro. Como diria um amigo meu: “Oh pá... foda-se!”. Aumentar as ciclovias para quem? Se não existe uma cultura entre os seres humanos que cá vivem e que poderiam ter uma vida mais saudável numa cidade quase que plana. Se não existe manutenção nas já existentes que se limita é claro, somente na zona sul. Se mal podemos usá-las com essas fendas enormes e de alta periculosidade. Vimos o que aconteceu com a cidade após o fechamento por alguns dias do túnel Rebouças. Ficou evidenciado que o transporte público é caótico... E faltam vias para os demais carros. Um dia desses vim da tijuca para o leme em 32 minutos. Detalhe: cheguei em casa com a roupa seca, sem suor... Vim tranquilamente observando a paisagem que ainda é de graça.

Então venho pedir encarecidamente: Poder público que nos representam... Cadê vocês? Seres humanos que adoram um carro e deixam suas bicicletas enferrujando nos bicicletários dos arranhas céus cariocas... Cadê vocês com elas?

A caçamba não se encontra no mesmo lugar -- ao lado do shopping off-price em Botafogo.

Os buracos ainda continuam no mesmo lugar, mas já devem ter crescido um pouco.

O carro, bem... ele não está mais lá, mas devem ter vários outros ao longo das ciclovias. Ainda mais em dia de chuva.

Agora o Aterro continua quase lindo. Graças a vegetação que o Magnânimo Burle Marx lá plantou. Mas reparem na foto, nem parece um jardim. Fica em frente do famoso restaurante que tem o nome que cujo esse mesmo lugar se encontra... Uma PORCAria.